terça-feira, 22 de outubro de 2013

Quando nós falamos da pesquisa da Fundação Perseu Abramo, que evidenciou que 1/4 das brasileiras relataram ter sofrido violência durante os seus partos, estamos falando daquelas mulheres que PERCEBERAM ter sido vítimas de violência. Infelizmente, ainda há muitas que não tomaram consciência dos maus tratos, dos procedimentos desnecessários, da falta de respeito de que foram alvo.

Hoje é dia de se conscientizar que:

a) Episiotomia de rotina É violência obstétrica;
b) Cesariana desnecessária É violência obstétrica;
c) Ocitocina de rotina É violência obstétrica;
d) Obrigar o parto em posição de litotomia É violência obstétrica;
e) Amarrar a mulher à mesa de parto ou de cirurgia É violência obstétrica;
f) Kristeller É violência obstétrica;
g) Fórceps de rotina, sem indicação, É violência obstétrica;
h) Amniotomia de rotina, toque sem avisar à parturiente, qualquer procedimento sem obter autorização da mulher É violência obstétrica;
i) Puxos dirigidos também SÃO violência obstétrica;
j) Ficar "estirando" o períneo no parto É violência obstétrica;
k) Não permitir ou limitar a presença de acompanhantes, incluindo doulas, É violência obstétrica;
l) Não seguir os dez passos para a humanização do parto e do nascimento É violência obstétrica;
m) Afastar mãe e bebê, não permitir o con.tato precoce pele-a-pele e submeter o RN a procedimentos desnecessários também É violência obstétrica...

E muito mais. Eu poderia completar o alfabeto.

Violência obstétrica não se configura somente como agressões verbais e maus tratos.

Fiquem atentas, mulheres! ALERTAS!

E DENUNCIEM.

Não podemos mais permanecer em silêncio.

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