NOVO POSICIONAMENTO DO PRESIDENTE DA FEBRASGO EM RELAÇÃO AO CASO DE TORRES (CASO ADELIR)
Prezado(a) colega
Em relação ao fato ocorrido em
Torres-RS, onde um juiz ordenou a realização de cesariana indicada por uma
médica, o Presidente da Febrasgo faz as seguintes considerações:
1. A reverberação do fato relatado, pela imprensa, ultrapassou
fronteiras e está noticiado principalmente na Europa.
2. A nota “posição da Febrasgo” foi conhecida pelo Presidente que
autorizou sua divulgação.
3. A nota, em nenhum momento, acusa a médica ou avaliza a ação da doula
como possível indutora da vontade da paciente pela não intervenção.
4. A repercussão em redes sociais aponta para uma possibilidade bastante
consistente, de estar a obstetrícia no foco de ideologizações e interesses fora
do contexto técnico científico.
5. Quando os riscos não são levados em conta, com grande probabilidade
ocorrerão outros similares, com viés de desfechos indesejados e graves.
6. O fato de obstetras não serem ouvidos e outros profissionais com
capacitações diferentes e não preparados para o atendimento ao parto, passarem
a ser o oráculo de desejos da paciente, a revel das evidências científicas,
podem-se prever tragédias.
7. A indicação da cesariana no caso divulgado está embasado por todo
conhecimento médico obstétrico.
8. Por isso, a médica envolvida deve ser elogiada e prestigiada por
indicar cesariana quando o procedimento é impositivo.
9. O Presidente da Febrasgo execra a tentativa de vitimização, de
descrédito ou de atribuição na prática pela indicação da colega.
10. O Presidente da Febrasgo pedirá a Comissão especializada que elabore
norma técnica aplicável a situações similares.
Presidente da FEBRASGO
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