segunda-feira, 22 de julho de 2013

O APOIO INSTITUCIONAL NA HISTÓRIA DA HUMANIZAÇÃO DO PARTO E NASCIMENTO EM BH: SOMOS PARTE DO SUS QUE DÁ CERTO

O apoio institucional na história da humanização do parto e nascimento em BH: somos parte do SUS que dá certo Foco de intervenção: Apoio institucional nas maternidades Sônia Lansky1, Helena Andrade Correa1, Nanci Gusmão1, Gisele Cordeiro Maciel1, Simone Castro Passos1, Liliane Cunha, Patrícia Rodrigues Magalhães132, Quésia Tamara Vilamil1, Nelci Muller1, Eliane Peixoto1 - 1 Comissão Perinatal SMSA-BH; comissaoperinatal@pbh.gov.br; 2 Voluntária BH pelo Parto Normal; 3 Rede Cegonha – MS A gestão da linha de cuidado integral para gestantes e recém-nascidos é o foco da Comissão Perinatal de BH, fórum interinstitucional com participação do movimento social, desde 1999. A avaliação sistemática das maternidades com fechamento daquelas de baixa qualidade, a investigação dos óbitos maternos, infantis e fetais, experiências como a regulação da assistência hospitalar, promoveram a construção de acordo ético no município com responsabilização do gestor, serviços, entidades e trabalhadores pela assistência humanizada e de qualidade. A vinculação da gestante do pré-natal ao parto e o acolhimento imediato desde 2000, o investimento no acolhimento com classificação de risco e na ambiência das maternidades, em conjunto com o movimento BH pelo Parto Normal, imprimem dinâmica intensa de encontros regulares, rodas e nas redes sociais, envolvendo diversos parceiros da sociedade. A partir de 2012 o apoio nas maternidades para implementação das boas práticas em 5 das 7 maternidades do SUS-BH tem acelerado os processos de reflexão crítica e revisão das práticas. Duas maternidades contam com apoiador da Rede Cegonha, 3 recebem apoio institucional como contrapartida da SMSA-BH e 2 são referência na atenção humanizada, promovendo trocas fundamentais de experiências. O envolvimento dos trabalhadores no grupo estratégico multidisciplinar das maternidades com agenda regular mantém ativo o debate e implementação de iniciativas para alcance das metas construídas coletivamente no plano de ação. É visível a ampliação do protagonismo na construção das propostas de reorganização do modelo de atenção, como compromisso de trabalho coletivo, envolvendo a análise crítica da situação com os indicadores da Comissão Perinatal, contrato de gestão e Rede Cegonha. Aprofunda-se a reflexão e exercício sobre a co-gestão, com a ampliação da representação dos trabalhadores nos espaços de decisão. Para a mudança do modo de fazer assumiu-se a necessidade da mudança do modo de fazer da gestão para avanços na autonomia, participação plena do trabalhador na reconstrução dos processos em curso e maior satisfação para todos. O apoio acontece em rede, com a atenção básica nos Fóruns Perinatais Distritais, nos fóruns municipais, e controle social. A avaliação positiva vem sendo compartilhada, seja em relatos verbais, nos registros escritos de apoiadores, gestores, trabalhadores e usuários das maternidades, apontando um movimento que provoca e move o coletivo da atenção em saúde na cidade.
http://www.redehumanizasus.net/concurso/63976-o-apoio-institucional-na-historia-da-humanizacao-do-parto-e-nascimento-em-bh-somos-parte-do-sus-que-da-certo

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